quarta-feira, 11 de novembro de 2009

'Somos viciados no twitter', diz baixista do NX Zero

No último domingo, os rapazes do NX Zero contaram no Fantástico os apuros pelos quais já passaram no palco. E como os fãs sempre querem mais NX Zero, nosso site preparou uma entrevista. Confira!

O NX Zero acaba de lançar ‘Sete Chaves’, o terceiro álbum de músicas inéditas. E os fãs já estão fazendo barulho na internet para divulgar o novo disco da banda. Silmara Messias, de Ourinhos (SP), escreveu para o Fantástico contando que faz de tudo pelos rapazes. “Eu e minhas primas somos fãs de carteirinha e queremos sugerir uma reportagem com o NX Zero. É a nossa única esperança”, disse.

Aqui na coluna Emplacou a sugestão da Silmara foi aceita. Nós conversamos com o baixista da banda, Conrado Grandino, sobre a relação deles com os fãs e com a internet. Ele revelou que o NX Zero fica conectado mesmo quando está na estrada e que coloca a mão na massa para atualizar o conteúdo na web.

Pelo site oficial, dá para perceber que o NX Zero está conectado: tem fotolog, orkut e myspace. Da onde nasceu a necessidade de estar em tantas frentes na web?

Isso vem desde a época em que éramos uma banda independente, pois como não tínhamos estrutura - e muito menos grana - achamos na internet várias maneiras de divulgar nossos shows e disponibilizar nossas músicas. Com o passar do tempo, essa ferramenta mostrou-se fundamental no nosso trabalho e no de outras bandas. Inclusive, quando escolhemos o nome do nosso último CD, o ‘Sete Chaves’, colocamos na mesma hora no twitter, e acabou ficando em segundo lugar no Trending Topics mundial, que mede os assuntos mais comentados no site no mundo inteiro. Através da internet, mantemos nossos fãs sempre atualizados em relação ao que estamos fazendo. Assim, eles se sentem muito mais próximos de nós e nós deles!

Como funciona a atualização de todo esse conteúdo?

A gente mesmo que atualiza tudo isso! Às vezes, temos a ajuda do presidente do nosso fã-clube oficial, que dá uma força sempre que estamos ocupados. Mas gostamos muito de colocar a mão na massa. Tanto que cada um tem o seu twitter individual, além do da banda. Isso acaba se tornando um vício! Passamos o dia inteiro atualizando nossos perfis. Quando estamos na estrada, atualizamos tudo pelo celular. E sempre tem alguém que leva um notebook!

Em uma votação pela internet, o CD 'Agora' foi eleito o melhor do ano. Ser um fenômeno na web significa ter sucesso na ‘vida real'?

Acho que sim. A internet deu a possibilidade de o público escolher os artistas que mais se destacaram ao longo do ano. Os fãs que votam são os mesmos que compram os discos e que lotam os shows.

Qual a posição do NX Zero em relação à pirataria virtual? Como sobreviver nesse novo modelo da indústria fonográfica?

É complicado dizer, já que o NX Zero nasceu na internet. Ao mesmo tempo, mesmo quando éramos independentes, já tínhamos nosso disco lançado por um selo. Sabemos o quanto é importante para o artista vender discos. É dessa forma que as gravadoras sobrevivem. É com esse dinheiro que elas lançam novas bandas, produzem os clipes, entre outras coisas. Mas sabemos que a mentalidade da galera está mudando em relação a isso. Nossos fãs compram nossos discos sabendo que estão ajudando a banda. Eles compram nossos discos porque querem que a gente continue o trabalho. Isso acontece pela proximidade que temos com eles. É muito mais importante a conscientização do público do que algum tipo de punição.

FONTE: Fantástico.com.br

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